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quarta-feira, 27 de março de 2013

O novo paradigma: um novo mundo?



Bom dia! Esta nova postagem é um esboço do artigo que estou trabalhando com o meu orientador, professor da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), pesquisador em neurociências pela Associação Febracis Coaching, Doutorando em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Ceará com a tese "Temperamentos e Psicopatologia", e professor-pesquisador no Conselho Estadual de Educação do Ceará, Tauily Taunay. (contatos: https://www.facebook.com/tauily.taunay/info)

A problemática do paradigma de uma nova visão de mundo está permeada de sentido, uma vez que mudanças significativas vêm sendo produzidas pelas transformações das estruturas humanas.

O mundo não é mais o mesmo, no sentido de que os fenômenos que se apresentavam aparentemente os mesmos ao se fundirem com as experiências provocam grandes mutações significativas para a vida humana. A nova concepção do universo físico trás um novo paradigma de apreensão da realidade de modo que unifica e apresenta uma visão holística de toda a existência. Vivemos num século de grandes mudanças estruturais: psíquicas, ecológicas, biológicas, sociais, políticas, econômicas e religiosas. Vivemos uma grande crise existencial, na qual os conceitos pressupostos antigamente não se sustentam mais para explicar toda essa complexa dimensão da realidade humana, e os cientistas tornam-se conscientes de que seus conceitos básicos, suas formas de atuarem no mundo, e seus modelos anatômicos e estruturais são insuficientes para descrever todos esses novos fenômenos expostos pela experiência. Mas, o que essencialmente precisamos apreender para que seja possível uma visão abrangente desse novo mundo?

Deixo aqui a problemática para que todos nós possamos refletir.



“Acredito que a visão de mundo sugerida pela física moderna seja incompatível com a nossa sociedade atual, a qual não reflete o harmonioso estado de inter-relacionamento que observamos na natureza. Para se alcançar tal estado de equilíbrio dinâmico, será necessária uma estrutura social e econômica radicalmente diferente: uma revolução cultural na verdadeira acepção da palavra. A sobrevivência de toda a nossa civilização pode depender de sermos ou não capazes de realizar tal mudança” (Capra, 1981)

Um comentário:

  1. Uma das coisas que precisamos aprender é como ser civilizados. Como disse um yogui indiando: "Ter radares e helicópteros não é verdadeira civilização. Ter riquezas não é civilização. Ser honesto, humilde e devoto é civilização. Ser santo e compassivo é civilização."

    E como aprender? O caminho só pode ser pelo auto conhecimento. Não vejo outro meio já que o conhecimento verdadeiro não está lá fora. E todos estão prontos? Com certeza não. Nossa sociedade foi esfacelada por séculos de doutrinação absolutista, materialista, eugenista e de um deus infernal.

    O secularismo presta outro desserviço ao impregnar o mundo com o pensamento ateísta e uma natureza cega e sem sentido que esgota-se em si mesma; deixando muitos, talvez, desesperados por aproveitar a vida enquanto ainda podem; terreno fértil para o consumo acelerado, vícios e esgotamento do planeta. Idem para o fundamentalismo com sua visão unilateral e delirante. Eu só acredito no caminho do meio. Veja o tanto de trabalho que existe para essa tal mudança!

    Mas a mudança é visível e inevitável: crises climáticas, econômicas e sociais; a violencia urbana e as revoltas populares. Deve ser a entropia em ação. Eu fico perplexo quando assisto ao telejornal e os economistas falam que a inflação está "descontrolada", como se ela fosse um organismo vivo além da nossa vontade.

    A sua pergunta me trouxe outras perguntas: o que é essencial: Saúde? Conhecimento? Felicidade? A própria vida?

    Saudações!

    Anderson Nunes.

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